terça-feira, outubro 16, 2012


Ela faz cinema - Chico Buarque



Começarei pelo nome do post, coloquei esse nome pois a letra condiz bem com a minha personalidade e sentimentos. Hoje contarei uma história verídica a história da minha vida!
A minha infância foi convencional, como a da maioria das pessoas, um pai, uma mãe, uma irmã implicante e ciumenta, uma avó maluca e gananciosa, uma tia egoísta, um avô bom porém fechado, mas tudo começa com as pessoas que vem de fora. Minha primeira melhor amiga de infância foi minha vizinha, ela era meio carente por ser filha unica, acho que foi a amizade mais verdadeira de todas, ela me adorava, se eu fosse uma criança aproveitadora ela seria meu cachorrinho, mas eu sabia valorizar a amizade dela, até fazia a suas vontades como trocar os chinelos (porque os meus eram maiores), deixava brincar com as minhas Barbie's. E com isso as outras meninas da rua diziam que eu era puxa saco, sentiam ciume, inveja talvez, porque dentro do nosso mundo não havia maldade, não nos batíamos, inventávamos histórias como as das novelas, e hoje eu vejo o quanto ela me admirava, pois em toda brincadeira era o meu nome que ela escolhia. Quando ela estava sozinha em casa de castigo, conversávamos pelas lajotas da varanda, ela me perguntava o que eu iria fazer e ficava fazendo rimas irritantes com o meu nome, acho que ela foi mais minha irmã do que a minha irmã de sangue, que só sabia implicar comigo, lembro como senti uma tremenda culpa quando ela caiu de bicicleta e bateu a cabeça, e o quanto chorei quando foi embora por causa da separação dos seus pais. Ela vinha de quinze em quinze dias, mas não era a mesma coisa, estávamos crescendo e estávamos perdendo detalhes uma da vida da outra, e com o tempo ela parou de vir. Com a ausência da minha melhor amiga, eu preferia me recolher, brincar com as outras garotas não era legal, elas eram perversas e maldosas, zombavam por eu ser gorda e tudo era motivo de piada, até que passei a brincar sozinha, criava as minhas próprias histórias, conversava comigo mesma.
Na minha pré adolescência me aproximei mais de uma prima, essa era a inveja em pessoa, cobiçava tudo o que era dos outros, eu não podia ter nada que ela comprar igual, até os meninos que eu gostava ela dava em cima, brigava com ela, mas vinha igual um cão arrependido pedindo desculpas e a otária aqui achava que a culpa era toda dos pivetes que chegavam nela. Fofoqueira que só adorava se agarrar com os meninos na parede da matinê e contava para as pessoas como se fosse outra pessoa. Mais tarde outra amiga de infância  se juntou a nós, e quando eu pensava que não podia piorar. Ela se sentia a dona da verdade, não suportava ouvir não, mas no fundo era uma paga pau, amava semear a discórdia, lavava e trazia, distorcia a história e ainda pagava de santa, miserável! Meses mais tarde cansada das falsidades deslavadas de minha prima, me afastei e virei melhor amiga da dona da verdade, sempre fui uma pessoa maleável, nunca dei importância pra nada, sempre muito calma, uma verdadeira babaca. Dona da Verdade era evangélica, se dizia boa, por não sair para a matinê e ir a igreja, era metida a saber de tudo, de tudo entendia, na língua dela ninguém prestava e ninguém era mais bonita que ela. Certa vez tive um namoradinho, ela dizia que o infeliz andava de conversinha com ela, eu trouxa ia perguntar a ele e ele dizia ser mentira, ficava naquele fogo cruzado até um belo dia os dois aparecerem de mãos dadas no meu portão dizendo estarem juntos, eu com meu sangue de barata ainda me sentei com os dois para bater um papo. Mas eu gostava de Dona da verdade, além de ela manipular todo mundo, fazia amizades via internet, os meninos caiam pela loira que ninguém via, juravam até que era fake, e continuou por um longo tempo eu sem poder ter meus namorados, todos caiam na rede dela, era russinha, mas a desavergonhada adicionava todos. A bichinha gostava de ser adorada, por ela todos ajoelhariam aos seus pés, até que um dia ela encontrou que não lhe dava tantas condições assim, ele tinha namorada, mas Dona da Verdade não admitia perder, ela se dizia apaixonada, tanto o fez que acabou com o relacionamento do dito cujo, mas o safado não queria era nada. Ao ver essa situação toda eu achava intragável, desleal, de uma tremenda falsidade, mas no fundo eu tinha medo, medo de perder a amizade de Dona da Verdade, medo de ficar sozinha e ter que me isolar de novo, mas guardava um grande rancor por ter traído minha amizade por conta de um garoto, por falar pelas costas, por me diminuir cada vez que aparecesse um menino interessado por mim. Eu queria me libertar, mas parecia que estava presa a ela cada dia que passasse, e a cada dia ela me ridicularizava mais, falava mal do meu cabelo, da minha magreza que tinha adquirido com o tempo, da liberdade que meus pais me davam para sair, a qual ela queria ter e não tinha, ficava amiga das pessoas que eu não gostava, e ai de mim se eu fizesse o mesmo, sair na rua estava virando um inferno, pois sem perceber eu estava aprisionada a Dona da Verdade, chegou ao ponto de ela mandar em mim, ela já estava escolhendo minhas amizades, os lugares onde eu ia, a quem eu podia ou não namorar, que foto ou não tirar, estava me comparando a pessoas que eu não tinha o menor interesse em ser.  Tudo ficou pior no dia em que fui ao carnaval do meu Bairro, em que o "amor da vida" de Dona da Verdade queria conversar comigo, e por fraqueza e rancor, vingança talvez, eu o beijei pelo mesmo motivo que ela tinha beijado o garoto que eu tanto gostei, mal sabia eu que o inferno estava para começar. Dona da Verdade ficou possessa, queria me matar, ia todos os dias no meu portão dizer o quanto eu era falsa por ter beijado o amor da vida dela, e eu querendo cuspir na cara dela que só paguei na mesma moeda, mas mesmo assim da minha boca não saia nada, só ouvia os devaneios e insultos, disse até que ele me beijou por aposta, que fui só mais uma. Até que cometi o maior erro da minha história.... Eu me apaixonei pelo amor da     vida de minha melhor amiga Dona da Verdade, que mesmo com tudo que ela me fez, tive a decência de e arrepender pelo beijo dado.

CONTINUA.

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quinta-feira, outubro 04, 2012


Olhos pretos!



Tutorial hiper fácil! (:
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quarta-feira, outubro 03, 2012


Fim de um relacionamento!


Relacionamentos... Complicados, tão necessários. Uma coisa que devemos saber é: quando terminar um relacionamento. Um dia tudo acaba... O tesão acaba, o amor acaba, os motivos que te fazem ficar juntos acabam.. E dão lugar às brigas, às discussões sem fim, às lágrimas, ao ódio.

Como identificar quando um relacionamento está chegando ao fim? É muito simples. Sabe quando no início de tudo você via o nome dele chamando no celular e seu coração dava saltos de felicidade? Isso não existe mais. Você olha o celular, vê que ele está ligando e já pensa "Lá vem ele..". Ou você finge que não viu, ou atende mal humorada. Sabe aquela vontade incontrolável de contar para ele o seu dia, os seus medos, as suas ambições? Agora você esconde o que sente, esconde porque não sabe como dizer que tudo não é como já foi um dia. Sabe quando você ficava contando sobre ele para suas amigas? Com os olhinhos brilhando cheia de orgulho? É agora você prefere nem contar. Porque já sabe o que vai ouvir... "Não sei porque você ainda tá com esse cara...''. Sabe quando vocês se encontravam e só queriam saber de beijos, abraços e sorrisos? Hoje vocês se encontram e só tem lugar para brigas. Brigas que não tem nem motivo, vocês só querem brigar. Tudo isso para evitar o inevitável. Muitas pessoas preferem insistir em um relacionamento que já não existe mais porque tem medo de ficarem sozinhas. Quer saber um segredinho? Você nasceu sozinha e independente meu amor. Você não precisa de ninguém para se sentir bem e se sentir completa. Lembre-se disso! Muitos por ai queriam está com você agora e você insistindo em uma coisa que não tem mais jeito!!

Relacionamentos são perfeitos sendo imperfeitos. Nos fazem crescer e amadurecer. Nos fazem sorrir e chorar. Nos levam do céu ao inferno em questão de minutos. E isso é o bom da vida. Se surpreender. Não existe um destino certo, apenas vamos caminhando em direção ao desconhecido..
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